João Bento 
PERFORMANCE 



_______________________________________________________


____chãocéu|  de Vera Mantero, Henrique Furtado Vieira e João Bento, Festival Pedra Dura

____groundskyI (micro-piece 2) by Vera Mantero , Henrique Furtado Vieira and João Bento 



© Luis da Cruz

Há muitos materiais da peça O Susto é Um Mundo (2021) que ficaram por explorar e aprofundar, pontas soltas que não se chegaram a agarrar por falta de tempo ou por não encontrarem o seu lugar no trabalho. N’O Susto, o escadote surgiu porque Vera Mantero, João Bento e Henrique Furtado queriam, simbolicamente falando, tocar nos pés dos Deuses, mas aconteceu que o escadote aparece brevemente apenas no início dessa peça e depois é remetido literalmente para um canto, e por isso essa (grande) aspiração nunca chegou a ser concretizada. Aqui tentaram ver como seria tocar nos pés dos Deuses. E segurar o céu que está a cair, como todos sabemos. Um sexteto de 3 escadotes e 3 corpos nus, propõe um outro lugar cosmológico, onde se transfere a ideia de um chão para cima. Vão aparecendo figuras míticas e intermediárias entre o cima e o baixo, que fazem acções-tarefas-danças-sons numa sequência de insólitas relações entre opostos.


Podcast Pedra Dura
A abrir a segunda temporada do podcast 'Podemos tratar-nos por tu?', Vera Mantero, Henrique Furtado Vieira e João Bento são convocados a falar, antes de dançar. À conversa com Tiago Mansilha, partilham peripécias sobre o processo criativo de __chãocéu|.
Ouvir, aqui.


Co-criação e Interpretação: Vera Mantero, Henrique Furtado Vieira, João Bento
Desenho de Luz: Co-criação de Hugo Coelho e Miguel Cruz
Desenho de Som e Música Original: João Bento
Operação de Som: Rodrigo Martins
Co-produção: Teatro José Lúcio da Silva
Produção Executiva e Difusão: João Albano / O Rumo do Fumo
Produção: O Rumo do Fumo
Residências Artísticas: Centro Musibéria, DeVIR CAPa, La Caldera - Barcelona

‍duração 55 min.
M/12
Nota: o espetáculo contem nudez.

Cronologia:
14 de Novembro, Centro Cultural de Lagos, no âmbito do Festival Pedra Dura, Lagos
ESTREIA 8 de Novembro, Blackbox Plataforma de Criação Artística de Leiria, Leiria


orumodofumo


_______________________________________________________

Performance ”DeGelo - Matéria Viva” João Bento , LARGO Residências Quartel do Largo do Cabeço de Bola - Matiné SONORA - Lisboa. 3 Dezembro 2022

solo show - performance by João Bento @ LARGO Residências -  organized by SONORA 3 December - Lisbon




© Vera Marmelo



João Bento explora nesta versão da sua escultura sonora DeGELO outras possibilidades de abordagem a esta matéria. Trabalhando-a ao vivo e redescobrindo novas perspetivas de relação, seja com a música, o corpo ou com o uso de diferentes materiais para trabalhar a matéria de Gelo, a peça, viva e fluida, quer transmitir sensações e emoções associadas ao fenómeno natural de descongelamento, traduzindo-se numa experiência multissensorial.
Um organismo em transformação.





© Vera Marmelo



© Vera Marmelo




Uma produção SONORA
em parceria com @largoresidencias
e co-produção @ghostproductions.pt
Agradecimento: @teatromeiavolta


_______________________________________________________

 Música ao Vivo para “Fátuo” de Carlos Manuel Oliveira - estreado em dezembro de 2021

live music for “Fátuo” by Carlos Manuel Oliveira


© Susana Chicó

Coreografia de corpos diversos, de pessoas e coisas, “Fátuo” é uma dança de atravessamentos, de superfícies em fricção e coalescência, que destabiliza figuras e dá lugar a formas em excesso sobre si próprias. Corpos-sujeito e corpos-objeto em trocas indeterminadas, numa mobilidade plástica em que o imaterial coletivo é apesar de tudo a força motriz maior. Um ensaio sobre a distribuição móvel e permutável da agência e dos agenciamentos, através de um conjunto de múltiplas perspetivas entre o animado e o inanimado, entre o fantasmático e o somático.



Direção: Carlos Manuel Oliveira | Interpretação: Filipe Caldeira, Elizabete Francisca, Josefa Pereira e Bruno Brandolino | Desenho de Luz: Luís Moreira | Música ao vivo: João Bento | Produção: COTÃO | Co-Produção: Parasita, Santarém Cultura | Imagem Carlos Manuel Oliveira | Residências: Luzlinar, Casa da Dança, Estúdios Victor Cordon, Teatro Municipal Sá da Bandeira | Apoio: Direcção Geral das Artes - Governo de PortugalNormas COVID-19
Obrigatoriedade da apresentação do Certificado Digital | Uso obrigatório de máscara | Desinfeção das mãos à entrada | Respeitar o distanciamento social | Respeitar os circuitos de circulação.

+info
_______________________________________________________

Criação Sonora, Música e Interpretação para “O Susto é um Mundo” de Vera Mantero 2021
Sound Design and Performance for "A Fright is a Whole World" by Vera Mantero





© José Caldeira

O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro diz que, para os indígenas brasileiros, “a Contradição faz sentido“ e é uma das características basilares do pensamento dos povos originários. O professor de ética Jonathan Haidt diz que os seus alunos estão encerrados em bolhas politicamente correctas e aconselha-os a percorrerem mundo para serem capazes de Contradição*. O psicanalista Carl Jung dizia que a sua linguagem devia ser ambígua e de duplo sentido (Contraditória, portanto) porque só assim ela faria justiça à nossa natureza psíquica. As alegadas interferências das redes sociais em processos eleitorais recentes fazem-nos concluir que os media “saudáveis“ são aqueles que não apresentam apenas um ponto de vista e sim vários, de preferência Contraditórios. Uma educação para a cidadania será uma Educação para a Contradição? Educação para o Susto.


orumodofumo
teatromunicipaldoporto
culturgest

_______________________________________________________________________

Maratona de Procrastinação - 6 de Junho de 2021 - TBA - Jardim Botânico de Lisboa / Silvia Pinto Coelho com Lília Mestre, Mark Tompkins, Vera Mantero, Jeroen Peters, Mariana Tanger Barros e João Bento




The  Procrastination Marathon  focuses on the role procrastination can have on creative processes. Slowing down creation and research can be a way of recognizing that the act of delaying, of making things last, can lead to a fertile process of inventing the unknown. Improvisors, artists, students and generally curious people from the fields of dance and performance will experiment with a set of formulated principles for this  Marathon, which can last up to 10 hours.


 


Dizemos PROCRASTINAÇÃO como quem diz RESISTÊNCIA. Persistência na desatenção a uma tarefa por cumprir.
Dizemos PROCRASTINAÇÃO como quem diz IMPROVISAÇÃO. A ginástica de um instinto conquistado ao tempo de trabalho.
Dizemos ESCOLA como quem diz ESCOLHA. Pondo a hipótese de uma escola de liberdade. ESCOLA de liberdade de ESCOLHA? Liberdade de procurar alternativas à produtividade, ao burnout e à cativação do tempo de atenção ao trabalho.




© Rui Pilão

Maratona de Procrastinação concentra-se no papel que a procrastinação pode ter em processos criativos. Há um processo rico em invenção de desconhecido no ato de protelar, de fazer durar. Improvisadores, artistas, curiosos e estudantes na área da dança e da performance são convidados para estarem presentes na Maratona, um evento duracional de performance e discurso improvisados que poderá durar até dez horas, ativando um conjunto de premissas de relação a que chamamos Procrastination Score. Os convidados desta maratona são: Lília Mestre, Mark Tompkins, Vera Mantero, Jeroen Peeters, Mariana Tengner Barros e João Bento.


+ info

_______________________________________________________________________

Criação Sonora para/ Sound Design for  DIAS CONTADOS - Nova criação de Elizabete Francisca - Estreia / premier Gui Dance Fev 2020


© Nuno Sampaio

EU SOU SÓ MAIS UMA A SUAR ALTERNATIVAS.  

Recebi a carta. Abri a carta. Li a carta. Fiquei parada de pé.

(...)

Olhei em volta. Não há outro mundo, há apenas uma outra maneira de viver. Praças, ruas, estabelecimentos vazios de sentido. A cidade moderna, o exército anónimo do progresso, implacável na devastação como a sua única salvação. Pessoas sem casa, expulsas, empurradas para um sítio qualquer. Uma crise habitacional que não é mais do que uma luta de classes. Trocam-se as cores, limpam-se os destroços, reabilita-se. Substitui-se a população, os mais ricos pelos mais pobres. O fosso social alarga-se perpetuando a tensão. Não ter direito a uma casa, a um sítio que nos devolva quem somos, é algo de profundamente desestruturante. A paisagem modifica-se, demolição silenciosa da memória patrimonial e afectiva, que poucos podem acompanhar. A especulação. Há prédios a arder, há bullying, há mortes. Longe daquele que tem os mais altos muros e as fachadas mais fechadas. Já se sabe: a crise é um modo de governo, a verdadeira catástrofe é existencial e metafísica e a revolta e o pensamento são-nos forças inalheáveis. Até lá rios secam, árvores são dizimadas, espécies que passam só a existir em livros, plástico no ar, novas doenças. E os supremos que tentarão refugiar-se sempre no seu condomínio de luxo, ao abrigo de tempestades e evidências.



© Nuno Sampaio

With the city of Lisbon taken as a strong and striking example, this project aims to create a space for reflection on the socio-economic transformations that large cities have undergone in recent years, and on how this process, while radically and profoundly transforming the lives of the inhabitants – especially women with low income – compels us to rethink the ways of collective life, resistance and insurrection. And this, through gestures, words and actions built on a “now”, but also, and inevitably, based on a collective history and memory.

Direcção Artística Elizabete Francisca I Co-criação e Interpretação Elizabete Francisca e Vânia Rovisco I Texto/Eduardo Brito, com Elizabete Francisca, Vânia Rovisco e Kino Sousa I Apoio à Criação/Investigação Kino Sousa I Composição Musical e Sonoplastia João Bento I Espaço Cénico Vasco Costa I Desenho de Luz Zeca Iglésias I Figurinos Ana Faia Santos-Supico I  Tema musical "Nódoa" Canal Zero (João Bento e João Cabaço) I Produção O Rumo do Fumo I  Co-produçãoTeatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor e Cineteatro Louletano I Apoio Fundação GDA

O Rumo do Fumo, Espaço da Penha, Lisboa/Portugal - co-produção Teatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor e Cine-Teatro Louletano

www.orumodofumo.com/pt/em-circulacao/pecas/dias-contados
www.guidance.pt/evento/guidance-2020-dias-contados


_______________________________________________________________________

Sound Design for “SCRATCH” by: Rui Horta I 2020
with: Rosario Guerra and Garazi Perez Oloriz
Sound composition: João Bento
costume design: Rui Horta, Garazi Perez Oloriz
with Gauthier Dance Company - Stuttgart  


© João Bento 


DEUCES - 8 duetos/duets. 8 estreias/premiers. Com coreografias de/choreographies by: Richard Siegal, Nacho Duato, Marco Goecke, Rui Horta, Barak Marshall, Ed Wubbé, Mauro Bigonzetti, Roni Haver e Guy Weizman

+ ARTE TV 
+ info: www.theaterhaus.com

________________________________________________________________________

Som para / Sound Design for "Voice of Nature - The Trial"
de / by Maria Lúcia Cruz Correia
estreia / premier 1/2  Março 2019- March - Gante/ Bélgica
"Appeals Court House (Hof van Beroep)"
Same Same But Different - Festival


© Mark Pozlep 

"A Voz da Natureza: o julgamento"  
Um julgamento num dos tribunais mais antigos da Bélgica no qual investigamos o ecocídio * e a possibilidade de fazer uma nova proposta para o sistema de justiça.
* 'Ecocídio' é um termo que se refere ao crime de danificar, destruir ou aniquilar ecossistemas, seja por agência humana ou por outro. Apesar da realidade global, este crime permanece atualmente sem estar mencionado no Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.


© Mark Pozlep

'Voice of nature: the trial'  is a site-specific court piece, in which we investigate ecocide* and the possibility of making a new proposal for the justice-system.
*'Ecocide' is a term referring to the crime of damaging, destructing or annihilating ecosystems, wether by human agency or other. Despite the global reality of it, this crime remains currently unmentioned in the Rome Statute of the international Criminal Court.




© Mark Pozlep



trailler by Mark Pozlep 

Concept and direction: Maria Lucia Cruz Correia
Dramaturgy Ingrid Vranken / Performance Caroline Daish / Systemic Constellation Navigator Luea Ritter / Research contribution Sébastien Hendrickx / Sound Design João Bento / Light Design Vinny Jones / Video Mark Pozlep / Advise Jeroen Peeters, Starhawk
/Costume Design Anne-Catherine Kunz / Legal fact checking Hendrik Schoukens & Juan Auz  / Research documentation Mark Pozlep & Hana Vodeb Restorative  / Justice collaborator Brunilda Pali Intern Maíra Wiener / Technician Alain Decoen / Production Tineke de Meyer
Co-producers Vooruit, Kaaitheater, Bunker, Workspacebrussels and Het Theaterfestival (Roel Verniers prijs 2017).
Residencies No Lugar (EC), Center for Creative Ecologies /Tj Demos (US), Artsadmin (UK), BUDA kunstcentrum (BE), WP Zimmer (BE).
With the support of the Flemish Community, Imagine 2020, and Creative Europe Culture.


+ info
voiceofnaturekinstitute

_______________________________________________________________________

Criação Sonora para / sound design  for “PARTILHAS/EXCHANGES” de/ by Filipa Francisco
estreia / premier 27, 28 Set 2019 Festival Materiais Diversos, Alcanena


© Nuno Direitinho/ Materiais Diversos

Um caderno com várias vozes, no caminho dos contadores de histórias, numa espiral, juntando memórias de danças tradicionais palestinianas, portuguesas, estórias de família, de uma aldeia em peso… Partilhas/Exchanges faz-se leitura de um caderno, faz-se dança, faz-se acção, num espaço onde o público é público, é testemunha, é personagem, participante das várias vozes num só corpo, de uma viagem. Num mundo onde cada vez mais se suprime diferentes vozes, multiplicidade e diversidade, esta é uma peça política e poética.

A notebook with several voices, on the path of the storytellers, in a spiral, joining memories of traditional Palestinian and Portuguese dances, family stories, of an entire village… Partilhas/Exchanges reads a notebook, dances, acts, in a space where the audience is audience, is a witness, is a character, a participant in the various voices of a single body, of a journey. In a world where different voices, multiplicity and diversity are increasingly supressed, this is a political and poetical piece.


 
direcção artística, criação e interpretação Filipa Francisco colaboração / residência artística Eleonora Fabião colaboração dramatúrgica Gustavo Ciríaco criação sonora João Bento direção técnica pedro fonseca/colectivo, ac vídeo Miguel Canaverde produção Sara Abrantes/ Materiais Diversos textos Filipa Francisco, Alexandra Lucas Coelho, Thiago Florencio, Ailton Krenak excertos musicais “Asi Era Ella”, escrita por Dilema y Murder, da autoria de Batallones Femeninos; El-Funoun Dance Troupe; “Nome de Maria” (gravação de Michel Giacometti) e “Fado do Ti Zé Luís” do Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos uma co-produção Materiais Diversos e Mundo em Reboliço com o apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, residências Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Pólo Cultural Gaivotas – Câmara Municipal de Lisboa, Companhia Olga Roriz – Palácio Pancas Palha, Casa da Dança de Almada, Teatro Extremo apoio à produção técnica 23 Milhas - Município de Ílhavo, colectivo, ac agradecimento Um agradecimento especial às pessoas da aldeia de Água das Casas.

________________________________________________________________________

Captação e Composição Sonora em tempo real para "De perto, Uma Pedra"
Sound Composition in Real Time for “From close up, a stone”
(Conferência-Performance) a partir do espectáculo “From afar it was an island”
João Fiadeiro, Leonardo Mouramateus, Carolina Campos
17-18 Nov 2018 MAAT museu Lisboa. Festival Temps D´Images
14 Julho  2019 - 21h - Teatro S. Luiz /LIsboa
25 Julho 2019 - Festival Citemor Teatro da Cerca de S. Bernardo / Coimbra



© Alípio Padilha

"De perto, uma pedra" completa a frase que poderia ter sido escrita por Bruno Munari na sequência de "From afar it was an island", titulo de um livro para crianças que "pedi emprestado" para nomear o espetáculo que estreou no Festival DDD no Porto de 2018 (a partir de uma encomenda do Alkantara Festival).
Esta nova abordagem propõem exatamente aquilo que o título sugere: proporcionar ao espectador/visitante que olhe de perto (e por dentro) de um trabalho que foi originalmente desenhado para ser olhado de longe (e por fora).



Conceito - João Fiadeiro
Co-direcção - João Fiadeiro, Leonardo Mouramateus, Carolina Campos
Performance e co-criação - Carolina Campos, Adaline Anobile, Márcia Lança (em substituição de Nuno Lucas), Iván Haidar,Julián Pacomio.
Captação e Composição sonora em tempo real - João Bento
Luzes- Leticia Skrycky
Espaço- João Fiadeiro e equipa a partir do espaço cénico de “From afar it was an island” de Nadia Lauro (cenografia), Gabriela Forman (figurinos) e Bruno Bogarim (objectos)

+ info

________________________________________________________________________

Sound Design for Between dogs and wolves by Gustavo Círiaco
Entre Cães e Lobos


©  Isabel Ortiz / NAV

Em 1962, alertada por um amigo sobre os efeitos mortais que o uso indiscriminado de pesticidas tinha causado em um santuário de pássaros, a jornalista norte-americana Rachel Carlson começou a investigar o assunto e escrever o que se tornaria um dos livros mais influentes do século XX, Primavera Silenciosa. O livro logo tornou-se um sucesso editorial e forneceu a base para toda uma série de movimentos e legislações ambientais inovadores. Nele, o perigo de uma primavera sem pássaros, sem insetos, fez a autora tornar público os efeitos nocivos da ação humana descontrolada sobre o ambiente.




©  Isabel Ortiz / NAV

In 1962, alerted by a friend about the deadly effects that the indiscriminate use of pesticides had caused in a bird sanctuary, the North-American journalist Rachel Carlson began to investigate the subject and to write what would become one of the most influential books of 20th century, Silent Spring. The book soon became a publishing success and provided the basis for a whole range of innovative environmental laws and movements. In it, the danger of a spring without birds, without insects, ushered the author to make public the harmful effects of pesticides and its uncontrolled use in the environment. Taken by this alert, the trilogy Gentleness of a Giant is born, marking my interest on how man sees nature through the invented idea of landscape.

Residencies
.Materiais Diversos. October 1st-10th , 2018. Minde, Portugal.
.Festival Verão Azul. October 22th-November 6th, 2018. Lagos and Loulé, Portugal.
.Nave. January 21st – February 3rd, 2019.

Public presentation
.Feb 3rd. Santiago, Chile.
.esc Avenida Paulista. February 5th-10th. Public presentation: Feb 9th. São Paulo, Brazil.
.Espaço do Tempo. March 25th-31st, 2019. Montemor-o-Novo, Portugal.
.Fábrica das Idéias/23 Milhas-Ílhavo. April 17th-May 3rd, 2019. Ílhavo, Portugal.http://www.23milhas.cm-ilhavo.pt/
.Uruguai 9 de maio/ MAy, 21h30 FIDCU – Festival Internacional de Danza Contemporánea de Uruguay
Teatro Solis – Sala Delmira Agustini - Montevidéu – Uruguai https://www.fidcu.com/fidcu-2019
.Premier Brasil – Rio de Janeiro (RJ) Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto - 14 e 15 de Maio 2019, 3ª e 4ª feira, às 20h

Este projeto foi contemplado pelo programa Iberescena 2018-2019, na categoria Apoio à Coprodução de Espetáculos Ibero-americanos de Artes Cênicas

+info

________________________________________________________________________

Som/Música para "ANARQUISMOS (Pelo meio do quarto corre um rio mais claro)"
de Pablo Fidalgo, 2018

Sound Design for Anarchisms (Through the middle of the room runs a lighter river)
by Pablo Fidalgo, 2018



© Alípio Padilha

Anarchisms (Through the middle of the room runs a lighter river) tells us about the dream of a man who remembers the house and the three companions with whom he shared his youth. Being aware that memories and dreams are imperfect mechanisms he also knows that only this fuzzy realm, filled with lights and sounds from past history, will reveal to him his present identity. Anarchisms is a performance about absence, dreams, fear and the silence that exist within any group or family constellation. And, at the same time, designs the expectations of a generation facing for the first time its mistakes and lack of a common project. Structured as an epic poem and a group portrait the performance draws on the point of view of the defeated, the outcasts and on the decisive moments in which those who had something in common, ideas and utopias, no longer have them.




Text and Direction-Pablo Fidalgo/ Performance-Angela Millano, Cláudio da Silva, Rocio Berenguer/ Light Design- Cláudia Rodrigues e Pablo Fidalgo/ Technical Direction- Cláudia Rodrigues/ Choreography Assistance- Flora Detraz/ Sound and Music-João Bento/ Production Management and Tour -O Rumo do Fumo/ Executive Production and Direction Assistance - Amalia Area

4 OUTUBRO 2018/ Centro Cultural Moita - Portugal
apresentação final de residência

Estreia / Premier
23 - OUTUBRO 2018/ Teatro Campos Elíseos, Bilbau, Espanha no âmbito do Festival BAD
02 - 04 NOVEMBRO 2018/ Salón Teatro, Centro Dramático Galego, Santiago de Compostela, Espanha
15-17 NOVEMBRO 2018. MADRID Festival de Otoño
25 - 26 JANEIRO 2019/ Teatro Rivoli, Porto
16 - 18 MAIO 2019 / Theatre de la ville / Espace Cardin - Paris

uma co-produção Maria Matos Teatro Municipal - Temporada 2017/18, Théâtre de la Ville, Teatro Municipal do Porto, Centro Dramático Galego / Agadic / Xunta de Galicia, Festival BAD Bilbao, MA scène nationale - Pays de Montbéliard et Le Granit, Scène nationale de Belfort
+info



________________________________________________________________________


SOM e OBJECTOS SONOROS para: "As práticas propiciatórias dos acontecimentos futuros"

Nova criação de Vera Mantero
Sound Design and Sound Objects for "The propitiatory practices of future events" by Vera Mantero, 2018


foto © João Bento

AS PRÁTICAS PROPICIATÓRIAS DOS ACONTECIMENTOS FUTUROS é o que Ernesto de Sousa dizia procurar na arte popular. Uma arte na qual ele reconhecia a existência de autores e não apenas formas tradicionais transmitidas, uma arte de soluções formais em vez de simples repetição de padrões. Vera Mantero tem um longo histórico de trabalho com imagens, objectos, textos e outros materiais para além dos puramente coreográficos, e explora nestas Práticas os possíveis (e impossíveis) elos entre a arte popular e a arte erudita.

From 1966 to 1968, Ernesto de Sousa undertook a photographic survey of Portuguese popular sculpture, interviewing artists and showing an interest in “anti-art”. The art historian Paula Pinto proposed a performance based on this material to the choreographer Vera Mantero, who visited some of the places in the survey, conducting a “research through body and action” based on Ernesto de Sousa’s archive. Ernesto de Sousa recognized in many popular art works an artistic practice that provided new formal solutions instead of simply repeating traditional patterns; Vera Mantero explores possible links between popular and erudite art.



foto © Vitorino Coragem

.29 - 31 MAIO 2018
Estreia - Culturgest, Lisboa, Portugal
co-produção Alkantara Festival e Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre, apoio Fondation d’Entreprise Hermès no âmbito do programa New Settings

.08 JUNHO 2018
TAGV, Coimbra, Portugal

.13 - 14 DEZEMBRO 2018
Théâtre de la Cité internationale, Paris, França
co-produção Alkantara Festival e Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre, apoio Fondation d’Entreprise Hermès no âmbito do programa New Settings
+info


________________________________________________________________________

André Soares + João Bento
Durational practice (12h on-going)

Stockholm DOCH University / February 2018




+ info: practicingbeings.info



________________________________________________________________________


THE CLEAN AND THE DIRTY by Vera Mantero
with Elizabete Francisca and Volmir Cordeiro
Music and Sound design live by João Bento

premier 1 April 2016 @ Maria Matos Theatre in Lisbon


© João Tuna

“To handle materials in the world: this is one of the possible ways to describe what we do in art. To handle objects, images, words, movements, intensities. To handle spaces, times, affects, desires, vibrations. To handle ghosts. To get dirty handling all these things. To clean ourselves by handling them. A handling that, as it is performed, becomes a tool for several balances and ecologies, both personal and social. A specific tool to reinvent ways of being! In it lies richness, density, and meaning.”



The play The Clean and the Dirty is part of the thematic cycle The Three Ecologies, taking place at the Maria Matos municipal theatre until April 25th. Curated by Liliana Coutinho, Mark Deputter and Vera Mantero, this cycle pays special attention to the personal and social dimension of environmental problems. Its title directly relates it to Guattari’s The Three Ecologies (1989), an essay that addressed the interconnection between those three ecological dimensions (personal, social and environmental) and recognized the intimate connection and reciprocal action that those three fields of experience enact upon each other.



© João Tuna

“Manusear materiais do mundo: uma das formas possíveis de descrever aquilo que fazemos na arte. Manusear objetos, imagens, palavras, movimentos, intensidades. Manusear espaços, tempos, afetos, desejos, vibrações. Manusear fantasmas. Sujarmo-nos nesse manuseio. Limparmo-nos nesse manuseio. Um manuseio que, à medida que é percorrido, se torna ferramenta de equilíbrios vários, de ecologias várias, pessoais e sociais. Uma ferramenta específica para reinventar maneiras de ser! É onde reside a riqueza, a densidade, o sentido.”

Próxima apresentação
Culturgest - Lisboa / 29 e 30 Novembro 2019 
https://www.culturgest.pt/pt/programacao/vera-mantero-o-limpo-e-o-sujo

Cronologia
2 Fev 2018 Gui Dance Festival - Guimarães
4 Maio 2017 @ Théâtre des Abbesses, Paris, França
23 e 24 de Novembro de 2016, Kaaitheater, Bruxelas/Bélgica
16 de Novembro de 2016, mostra de dança contemporânea New Age New Time, Teatro Viriato, Viseu/Portugal
11 e 12 de Novembro de 2016, Rivoli Teatro Municipal, Porto/Portugal
Estreia - 1 - 3 de Abril de 2016, ciclo As 3 Ecologias, Maria Matos Teatro Municipal, Lisboa/Portugal
+info

________________________________________________________________________

Desenho de Som para “Artigo 19” /Sound Design for “Art19” by Urândia Aragão
premier 7 Jun 2017 Teatro Maria Matos – Lisbon
7 a 9 junho, 21h30 > Estreia mundial – Maria Matos Teatro Municipal, Lisboa



Starting from a research on human rights, Artigo 19 seeks to reflect on the relationship between the speakable and the unspeakable. When we sense strangeness in the encounter with the other, something is revealed, beyond treaties, conventions, expectations, and personal conflicts. In the world of formal language, declarations try to protect us from fear, but they say little about this place and time between ‘I and Thou’.


criação (concept and creation) Urândia Aragão/ em colaboração com (with the collaboration of) Andrea Brandão, João Bento, Rui Catalão /encontros artísticos com (artistic encounters with): Borut Bučinel, Chuma Sopotella, Gabriela Farinha, Momar Ndiaye desenho de luz (light) Thomas Walgrave / desenho de som (sound) João Bento/ direcção técnica João Chicó /produção Alkantara /coprodução Maria Matos TM, 1Space Project/Programa Europa Criativa, Teatro Académico de Gil Vicente, Pensamento Voador/ apoio Fundação Calouste Gulbenkian/ residências artísticas Pact Zollverein – Essen, Yachai Wasi – Loreto, Peru; Espaço Alkantara – Lisboa; Teatro Maria Matos – Lisboa, TAGV – Coimbra; Forum Dança; Polo Cultural | Gaivotas Boavista/CML, ACCCA, Rumo do Fumo



Alkantara is co-funded by the Portuguese Republic/Ministry of Culture and Lisbon Municipality
1Space is co-funded by the Creative Europe Programme of the European Union
_______________________________________________________________________

Sound Design for “Mute” by Marta Cerqueira


O som e o movimento assumem uma presença constante no nosso quotidiano e influenciam substancialmente a nossa perceção da realidade. MUTE é um solo coreográfico silencioso, que trabalha a relação entre a música e o efeito desta num corpo.



On stage, a dance performer receives sound stimuli with the help of some earpieces, which cannot be listened to by the audience. In MUTE the body travels through that which is hidden revealing its true impact. The spectator can take more or less information from that manifesting body, and is impelled to navigate through that game of revelation and omission of information.
This solo aims to explore our On/Off dynamics, where the idea of information access depends upon us and the context where we find ourselves.


apresentações:
festival DDD Porto 2017
festival New Age Viseu 2017
festival de solos Fis 2018



________________________________________________________________________


Sonoplastia para “Cocoon”, de Matthieu Ehrlacher
Sound Design for “Cocoon”


Premier/Estreia – 29 e 30 Abril/April 2017, Ciclo Try Better, Fail Better’17, Teatro Taborda/Teatro da Garagem, Lisboa/Portugal

Cocoon is the relationship between the scenography and one body. The body who embodies it is inside the set.

The set is alive and its transformation witnessed by the audience. While inside this object, the body searches for the richness of its minimal movement and the journey to its growth. The trapped body looks for its freedom. In this transformation’s journey, a conversation with the audience is set. Its a voice inside the cocoon.


The constraint created by the set is gradually destroyed by the intensification and development of the movement. The oddness of this moving object, talking object, which disintegrates itself, which stops, which looks, which listens, leads the audience in a different focus every time. The transformation of this cocoon is a journey full of details and intensities. From the cave to the museum, passing through the lab and ending on stage naked.


Residências Artísticas 2017: – Polo Cultural Gaivotas | Boavista, Residência Artística – EIRA, Teatro da Voz . Residência Artística – O Rumo do Fumo, Espaço da Penha. Companhia Olga Roriz, Lisboa, Portugal /
Premier/Estreia – Teatro Taborda/Teatro da Garagem, Lisboa, Portugal 29-30 Abril 2017

nova criação com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian

+ info: https://www.orumodofumo.com/pt/em-circulacao/cocoon-by-matthieu-ehrlacher_101



________________________________________________________________________


In Here - Aqui Dentro / João Bento + Tiago Gandra
2013- 2014
 



Joao Bento e Tiago Gandra PT
Convento da Saudacao | Montemor-o-Novo


+info:cargocollective.com/aquidentro



Concept /Conceito : João Bento
Co-creation and Interpretation/ Co-criação e Interpretação: João Bento e Tiago Gandra
Light Design/Desenho de Luz: Rui Horta
Sound Modulation/Modelação Sonora: David Leitão
Dramaturgical Support/Apoio dramatúrgico: Rui Catalão e Carlos Oliveira
Video Capture/Registo Vídeo: Rui Cacilhas
Co-Production/Co-Produção: O Espaço do Tempo
Support/Apoio: Filme Base – Cine Sonics




© Pedro Grenha

EN
This work is an exercise of how sound visibility can be worked. This visibility is provided by capturing and reproducing the sound in space, of the object and gradually the sound of the body, has the living element around. In this spatial dimensition the body is auscultated in his essence, observed, as if an entire new territory of human meaning was possible. This work is about presence (aura) about sound, about we meant to be between things.

PT
Neste estranho vazio é estabelecida uma comunicação verbal entre dois sujeitos que habitam, procuram e conduzem a acção numa visibilidade sonora. Esta visibilidade é proporcionada pela captura e reprodução do som do espaço, do objecto e progressivamente do som do corpo. Nesta dimensão espacial o corpo é então auscultado na sua essência e posteriormente observado, como se ainda todo um território de significação houvesse por explorar. "Aqui Dentro" é um trabalho de escuta directa sobre a qualidade de presença (aura), sobre o som mas sobretudo sobre o etéreo que ocupa as coisas.Um encontro onde se joga a cumplicidade e o caminho possível.


In Here - Aqui Dentro
full video


________________________________________________________________________


Sonoplastia para “A Caçada” //Sound Design for “The Hunt” by Filipe Caldeira
1 Outubro | Sáb | 21:30 | Circular Festival de Artes Performativas
Auditório Municipal de Vila do Conde – Dança


Quando comecei a imaginar A Caçada, interessava-me a figura primitiva do caçador, de alguém que se prepara para o encontro com a sua subsistência. Queria retomar os espaços antigos, instintivos, onde se movem os predadores e as presas, e sondar o silêncio, a espera, o ritual. Este é um espaço intermédio, entre o território palpável e o imaginário, onde nos lanço a construir uma tapeçaria física e sonora, a viagem possível: a desse caçador que se emaranha no território, se transforma no território; a dessa respiração que se transforma em presa, que chama por ela; a dessa afinidade, dessa pertença estranha mas necessária, para que o entendimento do lugar seja tão certo quanto é certa a necessidade de não voltar de mãos vazias.
Filipe Caldeira




Criação: Filipe Caldeira em colaboração com Catarina Gonçalves e Constança Carvalho Homem | Som: João Bento | Luz: Miguel Ângelo Carneiro | Produção: Circular Associação Cultural | Agradecimentos: Armazém 22; Companhia Erva Daninha; Companhia Instável

Artista Residente da Circular Associação Cultural

+info
https://www.circularfestival.com/circular/programa/pt


https://www.facebook.com/events/1124053157675021/


________________________________________________________________________


Sound Design for POCILGA (Porcile) - Direction by John Romão
Text by Pier Paolo Pasolini

Tour 2015
Culturgest (Lisbon) Teatro Nacional São João (Porto) Teatro Viriato (Viseu) Teatro Virgínia (Torres Novas) TAGV (Coimbra)

Trailer

Performance pictures
© Bruno Simão


TEAM
Translation and direction: John Romão
With: Albano Jerónimo, Ana Bustorff, André Reis, Cláudio da Silva, João Lagarto, John Romão, Mariana Tengner Barros, Guilherme Moura / Miguel da Cunha, Paulo Pinto / Miguel Loureiro, Pedro Lacerda, Wesley Barros and the participation of extras (recruited in each city)
Set design: F. Ribeiro with John Romão
Light design: José Álvaro Correia
Music: Nicolai Sarbib
Sound design: João Bento
Wardrobe: Carolina Queirós Machado
Support to the wardrobe: Rita Lopes Alves
Assistant direction: Solange Freitas
Technical direction: Carlos Ramos
Executive production: Stage One
Co-production: Colectivo 84, Culturgest, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Teatro Nacional São João
Film and montage: João Gambino
The show was done in coproduction with 5 Sentidos
Supports: Government of Portugal / Secretaria de Estado da Cultura - Direção-Geral das Artes

________________________________________________________________________


Re-posições SOLOS João Fiadeiro 2014
sound design for "I am sitting in a Room different from the one you are now"

Concepção e performance João Fiadeiro
Desenho Sonoro João Bento (a partir da peça de Alvin Lucier)
Assistência de ensaio e dramatúrgica Daniel Pizamiglio


Re-posições SOLOS João Fiadeiro from João Fiadeiro on Vimeo.

i am sitting in a room different from the one you are in now 1997/2014 from João Fiadeiro on Vimeo.



After a six-year hiatus, João Fiadeiro comes back to his choreographic work. in 2014 at the Atelier Real he presented the re-enactment of two of his early solos, I am sitting in a room different from the one you are in now from 1997 and Este corpo que me ocupa from 2008, and the lecture-performance I Was Here, a project revisiting his performance of I Am Here, created in 2003.

________________________________________________________________________

TSUNAMISMO
Sound Design and Live Operation

TSUNAMISM, RECITAL FOR TWO STRINGS IN M / TSUNAMISMO Recital para duas cordas em M
Desenho de Som e operação ao vivo para a nova criação de Elizabete Francisca
Premier 22 and 23 November 2013 @ Culturgest Lisbon






Promo:






This solo involves the construction of a body. A body can contain all the force of a Dantesque universe, and all the apparent calm of a timeless paradise. What is questioned here is desire and attraction, the repulsion and humiliation we feel when confronted with difference or something incomprehensible. We are caught between opposing forces, between human and non-human, creator and creature, language and non-language, silence and noise. To keep a body alive, we have to remain trapped in a web of paradoxes.


CREDITS
Artistic direction and performance - Elizabete Francisca
Artistic and rehearsal assistance - André Soares with the participation of Rita Natálio
Make-up - António Mv and Jorge Bragada
Music and Sound Design - João Bento
Light design and technical direction - Carlos Ramos
Production - O Rumo do Fumo
Co-production Culturgest and Materiais Diversos
Financial support - Forum Dança- DÉPARTS
Studio support-residencies ON/OFF Residencies integrated in the European Culture Capital, Guimarães and Culturgest
Ackowledgments - João Ferro Martins, -mente team, Marianne Baillot, Helena Serra, Teresa Silva and Antonia Buresi
Duration 45 minutes

________________________________________________________________________

Sonoplastia para/ Sound Design for HALE — Estudo para um organismo artificial

– Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher

13 Mar | 19h / 7.00 pm | Estação Ferroviária do Rossio/ Lisboa | Rossio Train Station/ Lisbon

HALE é o encontro entre cinco criadores, 23Kg de plástico e 1710W de potência de ventiladores. O seu corpo em transformação constante, vive e respira. É uma dança onde a coreografia se manifesta em arquitectura plástica. O que à partida é matéria inanimada ganha vida num encontro entre o naturalmente artificial e o artificialmente orgânico. Chamamos-lhe “estudo para um organismo artificial”.

Criação: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Interpretação: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Joana Leal, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Aconselhamento de luz: Carlos Ramos / Sonoplastia: João Bento
Aconselhamento artístico: Patrícia Portela










HALE is the meeting between five authors, 23Kg of plastic and 1710W of ventilators power. Its body in constant transformation, lives and breathes. It’s a dance where the choreography manifests itself in a plastic architecture. What at first is inanimated matter gains life in a meeting between the naturally artificial and the artificially organic. We call it “study for an artificial organism”.


Creation: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Interpretation: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Joana Leal, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Light counseling: Carlos Ramos /Sound: João Bento /Artistic counseling: Patrícia Portela

________________________________________________________________________


Canções i comentários




Um acto de resgate cultural; um documentário cénico sobre a música de Blarmino; uma narrativa sobre o seu talento e insucesso; um exercício de Interpretação, escuta e encenação das suas canções, com suas histórias e anedotas; uma digressão pela memória recente de uma geração que nasceu depois do 25 de Abril e que parece cultivar o auto-apagamento; uma celebração musical colectiva. Através das canções e das histórias de Blarmino, músico e escritor de canções, Canções i comentários propõe fazer eco da voz, da palavra, da poesia, e do sentido histórico de uma geração inteira de jovens adultos sem ocupação aparente, sem emprego, que passou a sair à rua para expressar a urgência de encontrar uma presença activa na sociedade, mas que parece perdida na reivindicação de um caminho, para além da fuga – ou para dentro de si mesma, ou para fora do país.

Blarmino, musician and songwriter from the XXI century’s first decade decided to abandon his country, not without before giving substance to an impressive set of songs. Canções i Comentários [Songs and comments] proposes to echo the voice, word, poetry and historical sense of a whole generation of youngsters just like Blarmino that started taking to the streets, in order to express the urgency of finding an active presence in society.


Autoria e Direção cénica / Artistic direction: Rui Catalão Música /music: Pedro Oliveira (sobre gravações de Blarmino) Desenho e operação de som/ sound design: João Bento Luz/ light: Cristóvão Cunha Fotografia / photography: Patrícia Almeida Residência artística/ artistic residency: O Espaço do Tempo Co-produção/ Co-prodution: Maria Matos Teatro Municipal Produção/ prodution: Tânia M. Guerreiro / Produções Independentes


________________________________________________________________________


Sound Design for KNEE by Elena Castilla


In a series of actions based on photographs from family albums, I searched for sensations and memories which bring me “home” which, in being reproduced , they are now presented in a strange way. I worked these images with elements of the present, which in turn are the consequence of the past. Twenty-five years working with and for the body. I have great difficulty in conducting numerous movements, due to physical wear and tear of the left knee.

Knee was premiered in October 2013 in the Vila Real en Dansa, Valencia, Spain and presented later in December 2013 in the municipal Gallery of Boavista, Lisbon/ and 2014 in Fundão during the event PASSAGE.



Criação e Interpretação / Criation and Interpretation : Elena Castilla
Som/ Sound Concept and Live Operation: João Bento

________________________________________________________________________

Performance and Sound Composition for "Don´t Ask, Don´t Tell"
Ben J Riepe Kompany and Navtej Johar/November 2012
Second Tour in Germany April 2013: Koln, Stuttgart, Dusseldorf // Third Tour February 2014 in India: Bangalore, Pune and Bangladesh.



Premier New Delhi/ India





PREMIERE (India)in the context of IGNITE! Festival of Contemporary Dance

www.ignitedancefestival.com and "Germany and India 2011-2012: Infinite Opportunities“ www.germany-and-india.com/


02. November 2012 8:30 pm - Shri Ram Center for Performing Arts, New Delhi, India


subsequent performances /06 November 2012, Mumbai (India) /08 November 2012, Chennai (India)

Premiere Germany: April 2013



The German-Indian project „Don’t ask Don’t tell“ marks a collaboration between two choreographers: Ben J. Riepe from Düsseldorf and Navtej Johar from New Delhi. They are working together - with equal parts taking place in Germany as well as in India - with an international cast of dancers and musicians. Both choreographers want to probe the possibilities and boundaries of live performance. Sound, image, feeling and motion are equal parts of the theatrical process. Therefore, they have chosen a path that represents the body while concentrating on the indviduality of the performers, allowing for moments of privacy and intimacy.


Choreography/Concept: Navtej S. Johar, Ben J. Riepe
With: João Bento, Anish Bhatt, Simon Hartmann, Sudeep Kumar, Daniel Ernesto Müller Torres, Rekha Raj
Music: João Bento
Light Design/Technical Direction: Dimitar Evtimov
Costumes: Ben J. Riepe, Arun Tewari
Creativ Consultant: Mithu Sen
Production management: Sabina Stücker
Management India: Sunil Mehra
Administration: Heike Lehmke
Management: Maximilian Linsenmeier

________________________________________________________________________

Desenho sonoro /Sound design and live operation for "Secalharidade" "Mayhapness"
/Alkantara Festival/uma conferência-performance - 1,2,3 de Junho 2012 - Culturgerst - Lisboa


SECALHARIDADE - MAYHAPNESS from AND_Lab on Vimeo.



direction, creation and performance João Fiadeiro & Fernanda Eugénio

light design Thomas Walgrave

sound design João Bento

artistic residency Atelier RE.AL and O Espaço do Tempo production RE.AL, in co-production with
Culturgest and in partnership with alkantara festival


________________________________________________________________________


Work in Progress

AQUI DENTRO



Geração Invisível - (título provisório) // Baseado no texto de Brion Gysin publicado como último capítulo do livro "The Ticket That Exploded" (ed. or. Grove Press, New York, 1962).Partindo da utilização de material de captação sonora: perche, zepplin, gravadores e dispositivos de registo e reprodução sonora.



"AQUI DENTRO" / "IN HERE" from João Bento on Vimeo.



Video Capture/Registo Vídeo: Rui Cacilhas

Um projecto de João Bento em co-criação com- Tiago Gandra -Performers-João Bento e Tiago Gandra
Co-Produção:O Espaço do Tempo - apoio: Filme Base - Cine Sonics


A project by João Bento in co-creation with Tiago Gandra - Performers: João Bento e Tiago Gandra
Co-Prodution : O Espaço do Tempo -support: Filme Base - Cine Sonics




________________________________________________________________________
"UNTITLED NATURA"
new stage piece for seven performers with live electronic music

Künstlerhaus Mousonturm Waldschmidtstraße 4 Frankfurt, Germany



Choreography: Ben J. Riepe
Performers: Fa-Hsuan Chen, Deborah Gassmann, Simon Hartmann, Hyun Jin Kim, Linda Nordström, Daniel Ernesto Müller Torres
Music/Performer: João Bento
Light: Jochen Göpfert
Production Management: Maximilian Linsenmeier
Choreographer’s Assistents: Fang-Yun Lo / Elena Kofiná
Management: Jan Riepe
For further information: www.benjriepe.com





________________________________________________________________________________

INTERFERENCIAS

research and colaboration project----------INTERFERENCIAS colective presentation

(ENG)
For three weeks, more than twenty national and international emerging artists will get together in San Luis Potosi and Mexico City to hold a discussion on performance practices , in order to question choreography and propose other creative possibilities within an encounter that generates reflection through practice and new practices through dialogue. Interferences is born from the interest of showing a panorama of the different motivations and forms that nowadays, nevertheless generated through dance and choreography, often stay away from certain formalisms or techniques and look for other ways to relate to the body, time, space, spectator and to the handling of scenic elements, enabling the erasure of frontiers between dance and performance. In the two weeks in which the convention is held in San Luis Potosi, a diversity of workshops that include different aspects of performing arts will be offered: movement techniques, improvisation, composition, theoretical-practical reflection, experimentation with other disciplines and vocal management.
The curatorship of this event is the non curatorship , it could also be referred to as random curatorship, searching to unite young artists from different countries to create an ephemeral community able to rethink and explore present performace paradigms from diverse contexts, perspectives and histories. The intention is to generate a reflection which is not just based on centralized theoretical postures, but emerging from interferences between practices that respond to different creative needs.
The works being presented by artists in medium and short format respond to varied esthetical concerns and paradigms which exemplify the multiple currents that are presently being generated within the contemporary scene in general and in dance in particular.

COLLECTIVE PRESENTATION at Centro Cultural del Bosque -México City - December 2010


San Luis Potosi and México City

+ research and colaboration project+presentation with Ana Trincão—-



23 november 2010-«ALETHEIA (work in progress)»
creation/performing: Ana Trincão
sound manipulation live : João Bento ,Ana Trincão
sound adviser:João Bento
develloped in the scope of the MA SODA UDK/HZT Berlin





________________________________________________________________________________
STAH - 2006 Untitled Until Today



FR
«Sans Titre Jusqu´à Aujourd´hui» est un travail de caractère performatif qui croise le langage de la danse avec la musique et les arts plastiques. La pièce se présente comme un espace en transformation constante où les interprètes / musiciens manoeuvrent, transformant lʼespace scénique et sonore. Le son vit dans le corps et du corps, la musique vit des objets et les objets sont les insignes dʼun espace qui exploite des liaisons.
Ce travail reflète lʼacte de lier dans ses différentes formes et manières, lier des corps, des disciplines, des individus. L´intention des créateurs est de percevoir comme les bouts sʼentrelacent, et comme la multiplicité produit 1, dans le sens de la découverte d´une nouvelle formule. Les musiciens à travers un système de circulation d´énergie traitent le son provoqué par la manipulation des corps... ces corps vivants et électroniques, produisent la base de la composition. La pièce vit dʼun échange de vocabulaire constant, et dʼun dialogue permanent entre intervenants. Le (s) performer (s), explore l´idée de corps liés aux systèmes : émotionnels, techniques, naturels, habite un espace, le cartographiant, et transformant ce même espace dans son passage, laissant les vestiges de son existence actifs dans le lieu. Les objets sont des interprètes et ont aussi une place exact et active.On recherche des références qui nous lient à lʼorigine ...... le principe du retour, impulse chaque pas.Retour avant le commencement de quelque chose, de la propre pièce. Lʼactuelle euphorie de la multiplicité, le nomade ou le rhizomique semble ne pas nous laisser dʼautre hypothèse que d´être on ou off, branchés ou débranchés.
Mais c´est pour cela même que les «liaisons» constituent le champ de bataille principale de la culture et des politiques contemporaines. Tout se joue, semble-t-il, dans la qualité humaine des «liaisons».De là le défit de les questionner.
PT
“Sem titulo até hoje” é um trabalho de carácter performativo que cruza a linguagem da dança com a musica e as artes plásticas . A peça apresenta-se como um espaço em transformação constante onde os interpretes / músicos, manobram, transformando o espaço cénico e sonoro. O som vive no corpo e do corpo, a musica vive dos objectos e os objectos são insignias de um espaço que potencia ligações.Este trabalho reflecte o acto de ligar nas suas diferentes formas e maneiras, ligar corpos, disciplinas, individuos. O intuito dos criadores é perceber como as pontas se entrançam, e como a multiciplidade gera 1, no sentido da descoberta de uma nova formula. Os musicos atravès de um sistema de circulação de energia processam o som provocado pela manipulação dos corpos... esses corpos vivos e electrónicos, geram a base da composição. A peça vive de uma troca de vocabulários constante, e de um dialogo, permanente dos intervenientes.O(s) performer(s) , explora a ideia de corpo ligado aos sistemas : emocionais, técnicos, naturais, habita um espaço, mapeando-o, e transforma esse mesmo espaço na sua passagem, deixando vestígios da sua existência activa no lugar. Os objectos são interpretes e tambem têm um lugar exacto e activo.São procuradas referencias que nos ligam ao inicio,...... o principio de retorno, impulsiona cada passo. Retorno antes do principio de alguma coisa, mesmo da propria peça.
________________________________
A actual euforia com a multiplicidade, o nomàdico ou o rizomàtico parece não nos deixar outra hipótese que não seja a de estar on ou off, ligado ou desligado.Mas é por isso mesmo que «ligações»constituem o campo de batalha principal da cultura e das politicas contemporâneas.
Tudo se joga, ao que parece, na qualidade humana das «ligações» Daì o desafio de as questionar ...
Excerto do livro “Critica das Ligações na era da Técnica” / José Bragança de Miranda e Maria Tereza Cruz

STAH AVEIRO ------------------------------------------------------------------------------------STAH - FUNDÃO